A gestão de estoque para farmácias possui características únicas e que exigem do gestor do varejo uma atuação ainda mais qualificada e eficiente. Afinal, armazenar medicamentos pode se tornar uma tarefa complexa caso não se adote estratégias inteligentes.
Comprar produtos em excesso, não observar as condições físicas do estoque e não adotar um controle rígido de medicamentos que exigem receita são apenas alguns dos problemas que podem ocorrer nessa etapa.
Diante disso, preparamos um post com dicas e informações que farão a diferença em seu cotidiano e o ajudarão a gerir melhor o estoque das farmácias. Acompanhe!
Quais os maiores desafios da gestão de estoque para farmácias?
O estoque é um elemento fundamental para qualquer empresa que comercializa produtos. Isso porque, como você sabe, ele é o responsável por assegurar que o cliente encontrará aquilo que procura no local e hora certa.
No varejo farmacêutico, a premissa se repete e pode-se afirmar que o controle e monitoramento da demanda do consumidor são muito relevantes, pois garantem a sustentabilidade financeira desses negócios. Confira os principais desafios a serem superados!
Quanto comprar?
A quantidade de itens a serem comprados é uma das decisões mais relevantes do gestor que atua nesse segmento. Em resumo, a empresa não pode adquirir um grande estoque — o que imobiliza capital — e ainda precisa assegurar o atendimento ao cliente. Nesse caso, é preciso acompanhar de perto o consumo e identificar com estratégia a quantidade ideal.
Quais itens comprar?
Com tanta variedade de medicamentos e fabricantes, o gestor precisa decidir em quais produtos investir. Nesse ponto, mais uma vez, ele se depara com a necessidade de atender às demandas e preferências de seus clientes, sob o risco de sofrer prejuízos e perder produtos em estoque — investir em medicamentos com pouca saída e deixar de lado os que possuem mais demanda é um risco quando não se conhece as necessidades de seu público.
Por quanto tempo comprar?
Afinal, devo montar o estoque da farmácia considerando suprir a demanda por quanto tempo? Essa é mais uma dúvida recorrente de quem precisa lidar com o armazenamento de medicamentos.
É fundamental que o produto não falte para o cliente e, claro, não alcance a data de vencimento durante o armazenamento — lembrando que a comercialização de medicamentos vencidos é proibida e que, caso esteja próximo de vencer, o consumidor deve ser informado a respeito.
Quando comprar?
Qual o momento certo de reabastecer o estoque? Para evitar a ruptura e o excesso de medicamentos, o gestor deve ser estratégico e definir com exatidão o gatilho que dispara a compra de novos produtos para a farmácia.
Como gerenciar o estoque da farmácia com eficiência?
O desafio é grande e exige do gestor uma postura qualificada e analítica. Para que a gestão do estoque seja eficiente não há espaço para “achismos”. Tudo deve ser muito bem analisado.
Nesse ponto, vale a pena destacar que existem detalhes e premissas que interferem no sucesso desse processo. Continue a leitura para saber mais!
Conheça o seu público-alvo
O estoque deve atender às demandas do consumidor. Por essa razão, é necessário conhecer e avaliar as características da clientela do negócio, como:
- sexo — existem medicamentos específicos para mulheres e homens;
- idade — crianças e idosos consomem certos itens com mais frequência;
- renda mensal — pessoas de baixa renda preferem genéricos.
Perceba que uma farmácia localizada próximo a um hospital ou consultórios médicos geriátricos, por exemplo, deve identificar o perfil de prescrições de medicamentos e conhecer bem as necessidades desse grupo de pacientes, o que torna o reabastecimento do estoque mais produtivo.
Considere a sazonalidade de alguns medicamentos
Em algumas épocas do ano, é comum que o consumo de certos medicamentos aumente. Isso acontece no inverno, quando os resfriados são mais intensos, e até diante de surtos de viroses e doenças.
O estoque da farmácia precisa levar em consideração essas questões e estar pronto para atender ao cliente quando ele precisar. Ou seja, o gestor deve estar atento ao aumento na procura de certos itens no decorrer do ano.
Acompanhe as vendas ao consumidor final
Assim como em qualquer empresa, o reabastecimento do estoque de uma farmácia deve ser realizado de acordo com o consumo e a demanda dos produtos. Para isso, é necessário ter em mãos dados atualizados e precisos sobre o mercado e as próprias vendas.
Destaca-se que, diferentemente de outros setores, o farma possui grandes redes de distribuidores e o contato direto do ponto de venda com a indústria praticamente inexiste.
Por isso, é imprescindível investir em uma boa relação com o fornecedor e adotar métodos que garantam o abastecimento na hora certa e na quantidade adequada.
Fique atento aos demais produtos
É comum que as farmácias comercializem itens de perfumaria, beleza e higiene. Nesse caso, é necessário observar os níveis das gôndolas e controlar o reabastecimento de acordo com a demanda e as vendas de cada produto.
Lembrando que esses itens possuem um modelo de gestão diferenciado dos medicamentos com receita, por exemplo, que não possuem gôndolas.
Adote o controle de lotes e vencimentos
Nenhuma empresa pode correr o risco de vender produtos vencidos. Mas essa questão é ainda mais importante em uma farmácia, já que os efeitos dessa falha podem ser sérios — tanto para a saúde do cliente, quanto para a reputação e funcionamento do negócio.
Nesse sentido, é imprescindível que seja realizada uma conferência periódica dos lotes e datas de vencimentos de cada item.
Conforme visto, a gestão de estoque para farmácias é um processo que assegura o sucesso do negócio. Diante de características específicas, os medicamentos devem ser armazenados e gerenciados com ainda mais dedicação.
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